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Saúde da mulher
Publicado em: 30 de setembro de 2015

Mês da Saúde da Mulher

 

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PROCEDIMENTO DIAGNÓSTICO EM CITOPATOLOGIA CÉRVICO-VAGINAL ONCÓTICA (PREVENTIVO OU PAPANICOLAU):

É o exame ginecológico preventivo, em que o médico ginecologista colhe amostra para análise a cada seis meses (ou a cada ano, dependendo do paciente ou do médico). Esta análise é muito importante, porque permite investigar e prevenir a existência de tumores ou diversas outras doenças da mulher.

POR QUÊ A MULHER DEVE REALIZAR O EXAME PAPANICOLAU?

Para verificar as células do colo uterino, onde poderá ser detectado:

  • Cervicites (inflamação do colo do útero)
  • Displasia cervical (são alterações ou anormalidades que podem desenvolver um câncer)

 

O câncer cervical (colo do útero) desenvolve-se em aproximadamente 10 anos após o contato com o vírus HPV (papiloma vírus humano). Por ter caráter de crescimento lento, as pacientes que realizam o exame preventivo (Papanicolau) periodicamente provavelmente não desenvolverão o câncer de colo uterino, pois as anormalidades detectadas precocemente podem ser tratadas antes que o câncer apareça.

PARA REALIZAR O EXAME:

  • Não marcar o exame de Papanicolau durante o período menstrual, porque isso altera o resultado do exame. A consulta pode ser remarcada.
  • Não ter relação sexual nas 24 horas antes do exame, não usar cremes vaginais e duchas de higienização íntima nos 03 dias que precedem o exame, pois qualquer coisa que mude a microbiota (os microorganismos naturais) vaginal e/ou o pH vaginal, como os espermatozóides, podem alterar o resultado de seu exame.
  • Não ter relação sexual nas 24 horas antes do exame, não usar cremes vaginais e duchas de higienização íntima nos 03 dias que precedem o exame, pois isso altera a microbiota (os microorganismos naturais) vaginal e/ou o pH vaginal, e pode alterar o resultado do exame.

 

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Segundo dados da ANS (Agência Nacional de Saúde), a proporção de cesarianas é alarmante, situando-se em torno de 80% dos partos no Brasil.
Esse percentual é destoante comparado ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde (15%) e ao encontrado em outros países, como Holanda (14%), EUA (31%) e México (34%).
O Ministério da Saúde e a ANS têm proposto ações com o intuito de reverter esse quadro e nesse sentido lança uma campanha publicitária em prol de um movimento pelo parto normal.  Um dos objetivos é capitanear as discussões sobre estratégias para a redução das cesarianas desnecessárias e o incentivo ao parto normal, envolvendo todos os segmentos implicados com o tema.

PROBLEMAS QUE PODEM SURGIR EM DECORRÊNCIA DA CESARIANA:

  • A cesariana, quando realizada sem que exista uma indicação médica, aumenta os riscos de complicações e de morte para a mulher e para o recém-nascido.
  • As cesarianas agendadas antes do parto aumentam a chance de o bebê ser retirado do útero ainda prematuro, já que é impreciso o cálculo da idade gestacional realizado antes do parto por meio da ultrassonografia, ou levando em consideração a data da última menstruação.
  • A definição exata se o bebê é ou não prematuro ocorrerá somente após o nascimento.
  • A retirada cirúrgica de bebês do útero antes que tenham atingido a completa maturidade fetal é grave. Estudos demonstram que fetos nascidos entre 36 e 38 semanas têm 120 vezes mais chances de desenvolver problemas respiratórios agudos e, em consequência, necessitar de internação em UTI neonatal, que aqueles nascidos com 39 semanas ou mais.
  • Desenvolvimento de outros problemas de saúde no bebê ocasionados pela internação.
  • Separação abrupta e precoce entre mãe e filho, dificultando o estabelecimento de vínculo, para uma melhor adaptação do recém-nato à vida extrauterina e para o início do aleitamento materno.
  • Risco de hemorragia ou infecção no pós-parto.
  • Aumento do risco de problemas em futuras gestações, como a ruptura do útero e o mau posicionamento da placenta.

 

Esta é uma discussão que deve mobilizar, em especial, as mulheres, que devem ousar reivindicar o direito de dar à luz por meio de parto normal, com autonomia e segurança, vivenciando esse momento especial de forma saudável e prazerosa.

VANTAGENS DO PARTO NATURAL OU NORMAL:

  • É o mais seguro para a mulher e para a criança;
  • Não compromete o futuro reprodutivo da mulher como a repetição de cesáreas;
  • Tem menor índice de bebês prematuros e de alterações respiratórias em recém-nascidos;
  • A recuperação da mulher é mais rápida, e há uma frequência menor de complicações para a mulher como hemorragias, infecção puerperal e dor após o parto;
  • É possível a escolha da posição mais confortável para o parto;
  • O início do aleitamento materno é mais precoce;

 

Esta não é uma campanha contra a cesárea, mas sim a favor do parto normal.

 

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O câncer de mama identificado em estágios iniciais, quando as lesões são menores de dois centímetros de diâmetro, apresenta prognóstico mais favorável e elevado percentual de cura.

Diagnóstico Precoce

A estratégia de diagnóstico precoce contribui para a redução do estágio de apresentação do câncer. Nesta estratégia, destaca-se a importância da educação da mulher e dos profissionais de saúde para o reconhecimento dos sinais e sintomas do câncer de mama, bem como do acesso rápido e facilitado aos serviços de saúde.
A política de alerta à saúde das mamas destaca a importância do diagnóstico precoce e significa orientar a população feminina sobre as mudanças habituais das mamas em diferentes momentos do ciclo de vida e os principais sinais do câncer de mama.
No Brasil, a mamografia e o exame clínico das mamas (ECM) são os métodos preconizados para o rastreamento na rotina da atenção integral à saúde da mulher.
A recomendação para as mulheres de 50 a 69 anos é a realização da mamografia a cada dois anos e do exame clínico das mamas anual. A mamografia nesta faixa etária e a periodicidade bienal é a rotina adotada na maioria dos países que implantaram o rastreamento organizado do câncer de mama, e baseia-se na evidência científica do benefício desta estratégia na redução da mortalidade neste grupo. O impacto do rastreamento mamográfico na redução da mortalidade por câncer de mama pode chegar a 25%.
Para as mulheres de 40 a 49 anos, a recomendação é o exame clínico anual e a mamografia diagnóstica em caso de resultado alterado do exame clínico da mama. Uma das razões é a menor sensibilidade da mamografia em mulheres na pré-menopausa devido à maior densidade mamária.
Além desses grupos, há também a recomendação para o rastreamento de mulheres com risco elevado de câncer de mama, cuja rotina deve se iniciar aos 35 anos, com exame clínico das mamas e mamografia anuais. Segundo o Consenso de Mama, o risco elevado de câncer de mama inclui: história familiar de câncer de mama em parente de primeiro grau antes dos 50 anos ou de câncer bilateral ou de ovário em qualquer idade; história familiar de câncer de mama masculino; e diagnóstico histopatológico de lesão mamária proliferativa.