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Unafisco Saúde Concierge
Saúde da mulher
Publicado em: 28 de novembro de 2014

Nota sobre HPV

Informe sobre a vacina HPV para Beneficiários UNAFISCO SAÚDE

O UNAFISCO SAÚDE, por ser um plano diferenciado, oferece aos seus Beneficiários opções de prevenção e tratamento que outros planos do mercado não oferecem, e a vacina do HPV é um grande exemplo.

Porém, é importante ressaltar que a vacina do HPV é bem específica quanto à sua eficácia, sendo recomendada apenas para mulheres e homens com idade entre 9 e 26 anos de idade para a vacina quadrivalente, que protege contra os tipos HPV 6, 11, 16 e 18; e entre 10 e 25 anos para a versão bivalente, HPV 16 e 18.

Por meio de sua consultoria especializada, o UNAFISCO SAÚDE reforça que não há evidências científicas que comprovem a eficácia da vacina administrada em pacientes fora da delimitação de idade apresentada, assim como para pacientes que tenham sido contaminados com o vírus HPV anteriormente.

É importante frisar que o foco da vacina é a redução do número de casos de câncer de colo do útero, responsável por cerca de 90% dos casos deste tipo de câncer em mulheres.

Leia a íntegra de nosso comunicado clicando aqui.

Matéria elaborada pela Consultoria Médica Especializada Evidências

UNAFISCO SAÚDE oferece vacina contra HPV para seus Beneficiários

O vírus HPV é um dos maiores responsáveis pelo câncer de colo do útero e também por outros tipos de câncer. Por isso, recentemente o Ministério da Saúde incorporou a vacinação contra o HPV no Sistema Único de Saúde (SUS). Embora os planos de saúde não sejam obrigados a cobrir a vacina, o UNAFISCO SAÚDE decidiu oferecer este benefício a seus usuários de ambos os sexos entre 9 e 26 anos.

O vírus do papiloma humano (HPV, do inglês human papiloma virus) é capaz de provocar lesões de pele ou mucosa. Ele tem mais de 150 variações diferentes, sendo que 40 delas são capazes de infectar o trato genital de seres humanos. A infecção genital por esse vírus é muito frequente e, na maioria das vezes, não causa nenhuma doença. Entretanto, em alguns casos, o vírus pode causar alterações celulares que podem evoluir para câncer em locais como períneo, vulva, vagina, pênis, ânus e colo do útero.

Câncer de colo do útero

O câncer de colo do útero é uma das maiores preocupações quando se fala em HPV. Isso porque o vírus é considerado responsável por 90% dos casos da doença, de acordo com o Ministério da Saúde. O câncer de colo do útero é o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás do câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Segundo o Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), são esperados 15.590 novos casos da doença no país neste ano e cerca de 5 mil mortes.

Embora haja uma forte associação entre HPV e câncer de colo do útero, o vírus não é o único fator envolvido no processo de desenvolvimento da doença. O INCA estima que mais de 50% das mulheres sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos de HPV ao longo da vida, mas apenas uma pequena parcela vai desenvolver câncer de colo do útero. Assim, é preciso considerar que, além do vírus, fatores ligados à imunidade, à genética e ao comportamento (tais como tabagismo, início precoce da vida sexual, número elevado de parceiros sexuais e de gestações) também influenciam o desenvolvimento da doença.

A vacina

Desde março deste ano o SUS está promovendo a vacinação contra HPV para meninas entre 11 e 13 anos. A partir de 2015, essa faixa etária será ampliada para meninas a partir dos 9 anos. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) não obrigou os planos de saúde a cobrirem a vacina. Ainda assim, alguns poucos planos decidiram disponibilizá-la para seus usuários, como é o caso do UNAFISCO SAÚDE. O UNAFISCO SAÚDE oferece a vacina para seus Beneficiários entre 9 e 26 anos, de ambos os sexos – já que os homens também podem ser infectados pelo HPV, que pode levar ao desenvolvimento de câncer de pênis e de ânus. A vacina é preventiva, ou seja, ela tem o objetivo de evitar a infecção por determinados tipos de HPV e não de tratar infecções ou lesões já existentes. Apesar de muitas pessoas acreditarem que a vacina protege contra o câncer, isso ainda não foi comprovado: estudos científicos apontam que a vacina é eficaz em reduzir a infecção pelo HPV, mas ainda não foi possível comprovar se ela terá impacto sobre a ocorrência do câncer.

Como a principal via de transmissão do HPV é sexual, a vacina é indicada para as pessoas que ainda não iniciaram a vida sexual. Isso porque o nível de proteção da vacina é elevado em pessoas que nunca foram infectadas por HPV, mas cai consideravelmente em pessoas que já tiveram uma infecção pelo vírus. Estudos apontam que, após o início da atividade sexual, a possibilidade de contato com o HPV é de 25% no primeiro ano e sobe para 70% após três anos. Por isso os países que adotaram a vacinação em programas nacionais de imunização utilizam a faixa etária de 9 a 13 anos. Além disso, é preciso atentar para o fato de que a vacina protege contra certos tipos de HPV, não contra todos. Ou seja, as pessoas podem continuar a ser infectadas por outros tipos do HPV. No Brasil estão disponíveis duas vacinas contra o HPV: a bivalente (que previne contra os tipos 16 e 18 do HPV) e a quadrivalente (que protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do vírus). Ambas as vacinas têm o mesmo nível de proteção contra o HPV e são consideradas seguras. As duas vacinas devem ser administradas por via intramuscular em 3 doses ao longo de 6 meses, para que tenham a proteção desejada. De acordo com o registro na ANVISA, a vacina quadrivalente é indicada para mulheres e homens entre 9 e 26 anos de idade e a vacina bivalente é indicada para mulheres entre 10 e 25 anos de idade, pois ainda não existem estudos que comprovem a eficácia da vacina para as pessoas fora dessa faixa etária.