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Unafisco Saúde Concierge
Saúde da criança
Publicado em: 9 de fevereiro de 2015

Você pode evitar que seu filho tenha medo do dentista

Desde cedo, pais podem educar seus filhos para que estes não tenham medo daquele barulhinho do motor na cadeira do dentista, colocando em prática o hábito de falar noções de saúde bucal para a criança e criando um ritual de higiene pelo qual ele vai entender que esse é um processo natural e indolor. Também, quando nascer o primeiro dente, comprar uma escova colorida e atrativa pode ajudar.

Quando o bebê tem de 1 a 2 anos, é quando a influência dos pais é maior, já que seu círculo social é menor e inclui basicamente a família. Também não adianta explicar para a criança o quanto é importante ir ao dentista e ficar resmungando quando for a sua vez de ir ao dentista, já que a criança não aprende apenas com o que escuta, mas também com o que ela vê.

A maneira que o assunto “dentista” for apresentado à criança é essencial para que não exista resistências futuras. Uma dica é levar seu filho como acompanhante em uma consulta sua ao dentista. Assim, quando ele for o paciente, já estará familiarizado com o ambiente.

Um ponto importante é não esperar seu filho ter alguma dor nos dentes para que uma visita ao dentista seja agendada. Isso deve ser um investimento desde o primeiro ano de vida da criança. Nesta fase, o dentista poderá orientar os pais sobre hábitos saudáveis para que cáries sejam evitadas.

No consultório

O ideal é que, ao agendar a primeira consulta, você escolha um profissional competente, o qual já esteja acostumado atender crianças. É interessante, também, que o dentista seja paciente e responda, sem pressa, as perguntas de seu filho, já que a curiosidade dele pode ser despertada em contato com um novo ambiente.

Segundo especialistas, a principal técnica é o diálogo. A relação entre o especialista e a criança deve ser de amizade e confiança. Uma técnica é usar o boneco predileto do seu filho e deixar o dentista explicar os procedimentos no boneco primeiro.

Caso o procedimento seja mais complexo, o dentista pode fazer um acordo com o seu filho, do tipo que se ele sentir alguma dor ou desconforto ele pode levantar a mão, para que o profissional saiba o que está acontecendo e o que ele está sentindo.

Durante a consulta, a presença de um responsável legal, além de obrigatória, ajuda a transmitir segurança para a criança. Porém, caso você seja ansioso e inseguro, é melhor que seu companheiro seja o acompanhante.

Mas, preste atenção:  o dentista é quem está no controle, você não deve interferir no trabalho dele. É interessante que você pergunte o que pode fazer: segurar a mão da criança, conversar sobre outros assuntos ou simplesmente ficar em silêncio.

Dica de ouro: Nunca associe uma consulta a castigo ou ameaça, por exemplo. Nem prometa nada previamente, do tipo “Caso você se comporte no dentista hoje, você vai ganhar um presente!”. Seu filho precisa entender que ir ao dentista é uma experiência necessária e que só fará bem.

Fonte: Revista Crescer