Conforme pesquisa da Universidade de Leicester, na Inglaterra, foi descoberto que os óleos de milho e o de girassol, que eram ricos em poli-insaturados (gordura rica em ácidos graxos essenciais que não são produzidas pelo organismo, mas devem ser consumidas. Auxilia na redução e controle dos níveis de colesterol no sangue) geram altos níveis de aldeídos (compostos que possuem o carbono da extremidade da cadeia, realizando dupla ligação com um oxigênio e uma ligação com um hidrogênio).

Esses óleos são bons, desde que você não os submeta ao calor, como ao fritar alimentos ou ao cozinhar algo. É um fator químico simples, que faz com que algo que é visto como saudável para nós se converta em algo que faz mal, quando é submetido a temperaturas mais altas.

O azeite e o óleo de canola produzem muito menos aldeídos, assim como a manteiga e a banha animal. O motivo é que esses óleos são ricos em ácidos graxos monoinsaturados e saturados, que são muito mais estáveis, quando submetidos ao calor.

Segundo o estudo, o melhor óleo para fritar e cozinhar é o azeite, primeiro porque os compostos tóxicos são gerados em baixa quantidade e segundo porque os compostos que são formados são menos maléficos para o corpo humano.

No entanto, a orientação é, primeiramente, evitar frituras, especialmente aquelas em temperaturas muito altas. Se você for fritar algo, tente usar o mínimo possível de óleo e tente remover todo o óleo do alimento após a fritura, usando uma toalha de papel, por exemplo. Mantenha sempre o óleo guardado longe da luz e não o reutilize, já que isso também leva ao acúmulo de substâncias ruins.

Fonte: BBC