Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), só no Brasil são diagnosticados em torno de 12 mil novos casos de câncer infantil por ano. O mais frequente deles é a leucemia. Se por um lado o câncer em adultos está ligado a envelhecimento, tabagismo, álcool, entre outros riscos de exposição, o câncer na infância não tem relação com fatores ambientais e de estilo de vida. Por esse motivo, é fundamental o diagnóstico precoce para o sucesso do tratamento.
No câncer infantil as células que sofrem a mutação no material genético não conseguem amadurecer como deveriam e permanecem com as características semelhantes às da célula embrionária, multiplicando-se de forma rápida e desordenada. Por isso, a proliferação do tumor é mais rápida na faixa etária infantil. Por outro lado, crianças respondem melhor à quimioterapia, com chances de cura de 80%, de acordo com o INCA.
São muito importantes as visitas frequentes ao pediatra, não só quando a criança está doente, mas que os pais a levem para se consultar pelo menos uma ou duas vezes por ano para acompanhar peso, estatura, cartão de vacina, alimentação e higiene. Assim, a partir do momento em que se realizam exames, o pediatra pode identificar algo que não esteja dentro dos conformes, investigar e fazer o diagnóstico precoce.