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Publicado em: 21 de maio de 2020

Maio Roxo: mês de conscientização das doenças inflamatórias do intestino

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O mês recebe duas cores, sendo a mais conhecida o amarelo, que visa conscientizar a população para a violência no trânsito. O que pouca gente sabe é que existe também, o maio roxo, campanha que visa evidenciar as chamadas doenças inflamatórias intestinais, grupo onde estão incluídas a doença de Crohn e a Colite Ulcerativa.

Essas enfermidades são autoimunes, ou seja, são provocadas pelo sistema de defesa do organismo, e não são transmissíveis. Apesar de não terem cura, essas doenças possuem tratamento.

Doença de Crohn

A Doença de Crohn é uma doença inflamatória séria do trato gastrointestinal. Ela afeta predominantemente a parte inferior do intestino delgado (íleo) e intestino grosso (cólon), mas pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal. Habitualmente causa diarreia, cólica abdominal, às vezes febre e sangramento retal. Também pode ocorrer perda de apetite e de peso subsequente.

A causa da enfermidade é desconhecida, mas não estão descartadas as hipóteses de que seja provocada pela desregulação do sistema imunológico, ou seja, do sistema de defesa do organismo. Fatores genéticos, ambientais, dietéticos ou infecciosos também podem estar envolvidos.

O diagnóstico é realizado por meio de colonoscopia e biópsia do intestino. Os medicamentos disponíveis atualmente reduzem a inflamação e controlam os sintomas. Na maioria dos casos, a intervenção cirúrgica fica reservada para os quadros graves de obstrução intestinal, doença perineal, hemorragias e fístulas.

Colite ulcerativa

A colite ulcerativa é uma doença inflamatória do cólon, intestino grosso, que se caracteriza por inflamação e ulceração da camada mais superficial do cólon. Os sintomas incluem caracteristicamente diarreia, muito frequente com sangramento retal, e às vezes dor abdominal. Não se conhece a causa da colite ulcerativa, mas fatores genéticos e autoimunes estão envolvidos em seu aparecimento.

O diagnóstico é feito por via endoscópica. O exame consiste na introdução de um tubo rígido no reto que permite definir a presença ou não da colite. Outro exame importante é a colonoscopia que deixa ver todo o intestino grosso até sua junção com o intestino delgado.

O tratamento da colite ulcerativa tem dois objetivos básicos: tirar o indivíduo da crise e mantê-lo em remissão. A forma clássica recomenda o uso de sulfa e de seus derivados. Quando tais medicamentos não apresentam bons resultados, os corticoides atuam com rapidez e eficiência na forma aguda da doença.