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Publicado em: 21 de março de 2017

Mitos sobre a Síndrome de Down

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A Síndrome de Down é uma alteração genética, caracterizada pela presença da terceira cópia do cromossomo 21. A pessoa com Síndrome de Down pode ter uma independência de acordo com o geneticista e pediatra Zan Mustacchi. O estímulo para o desenvolvimento desde a infância pode fazer toda a diferença na vida dessas pessoas.

No Dia Internacional da Síndrome de Down, 21 de março, confira alguns mitos sobre o tema:

 

Deve estudar em escola especial

De acordo com o geneticista e pediatra Zan Mustacchi, diretor do Centro de Estudos e Pesquisas Clínicas de São Paulo (CEPEC-SP), a criança com Síndrome de Down deve frequentar a escola comum para acostumar-se as diferenças, o que também traz o benefício social de derrubar preconceitos.

A pessoa com Síndrome de Down pode ter retardo mental do leve ao moderado, mas o estímulo precoce à aprendizagem, terapias, brincadeiras, jogos educativos e tratamento medicinal quando necessário ajudam no desenvolvimento da criança, de acordo com a psicóloga clínica e psicopedagoga Fabiana Diniz, da Unimed Paulistana.

 

Não deve fazer exercícios físicos

A pessoa com Síndrome de Down pode e deve praticar exercício físico, dando preferência para atividades de baixo impacto. Antes de iniciar os exercícios é necessário passar por uma avaliação médica, pois a pode haver problemas no coração, espaçamento da coluna vertebral e redução da força muscular, de acordo com a educadora física Natália Mônaco, do Instituto Olga Kos.

 

Não amadurece

Segundo a geneticista Fabíola Monteiro, da APAE de São Paulo, é possível que uma pessoa com Síndrome de Down possa estudar e trabalhar, por exemplo. É muito importante estimular a criança enquanto o cérebro ainda está em formação, possibilitando mais conexões. O estímulo precoce, o acompanhamento de fisioterapeutas, fonoaudiólogos e outros profissionais e a realização de exames periódicos com um cardiologista podem ajudar bastante.

 

Casal com Síndrome de Down não pode ter filhos

Segundo o geneticista Zan, um casal com Síndrome de Down pode sim ter filhos. Se os dois tiverem Down há 80% de chance de a criança nascer com Down também. Se apenas um dos dois tiver Down a chance cai para 50%.

Em casais que não tem Down a chance de a criança ter a alteração genética é de 1 para cada 700 pessoas.

 

Precisa de cuidador 24 horas

A pessoa com Síndrome geralmente precisa de supervisão, que é diferente de superproteção. “Dependendo do estímulo e das características pessoais, é possível ter uma vida mais independente” afirma a geneticista Fabíola.

 

Existem diferentes graus da Síndrome de Down

Não há graus de Síndrome de Down, a alteração genética é a mesma para todos. “A diferença entre uma pessoa e outra está nas oportunidades que cada uma tem de ser estimulada e nas características individuais que possui”, afirma o geneticista Zan.

Por isso é importante o estímulo precoce.

 

O cromossomo extra vem somente da mãe

A cópia extra do cromossomo 21 pode vir do pai ou da mãe. No entanto, após os 35 anos de idade da mulher, aumentam os riscos de alterações genéticas na formação do feto devido ao envelhecimento dos óvulos, de acordo com o geneticista Zan.

 

Fonte: Minha Vida