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Publicado em: 14 de outubro de 2021

Vacina covid-19: por que é necessária a dose de reforço?

O Ministério da Saúde recomendou que idosos acima de 70 anos e pessoas imunossuprimidas tomem a terceira dose da vacina contra a covid-19. A necessidade de aplicação de mais uma dose se baseia em três fatores: disseminação da variante delta, a queda de anticorpos neutralizantes após alguns meses e a fragilidade do sistema imunológico de grupos específicos.

Pesquisadores e autoridades de saúde suspeitam que a imunidade à covid-19 que essas vacinas provocam no corpo pode diminuir com o tempo, possivelmente depois de um ano ou mais, e pode não proteger tão bem contra as variantes do coronavírus que venham a surgir e evoluir. Outro fator importante é a chamada imunossenescência. O envelhecimento traz algumas alterações imunológicas no corpo humano, as quais favorecem a perda da capacidade imunológica contra qualquer doença.

Por isso, a terceira dose tem a função de reforçar essa produção de defesas na população mais vulnerável à covid-19. Seria algo semelhante a um reforço contra o tétano, que é recomendado a cada 10 anos, ou vacinas contra a gripe diferentes, que são recomendadas a cada ano.

Segundo o Ministério da Saúde, a dose de reforço vale para quem tomou qualquer vacina contra a covid-19 no Brasil e será realizada, preferencialmente, com uma dose da Pfizer/BioNTech. Na falta desse imunizante, a alternativa deverá ser feita com as vacinas de vetor viral, Janssen ou AstraZeneca.

A dose de reforço para imunossuprimidos é orientada, a princípio, para pessoas que tomaram a segunda dose (ou dose única) há pelo menos 28 dias. Já idosos acima de 70 anos, que completaram o ciclo vacinal há 6 meses, também recebem mais uma dose de vacinas covid-19.

Fonte: Saúde Abril / CNN / OMS / Ministério da Saúde