Isolamento vertical e horizontal são duas medidas que visam reduzir o contágio de pessoas por uma determinada doença. No isolamento vertical, são isolados os grupos de risco de uma enfermidade, de modo a garantir maior proteção às pessoas mais vulneráveis.

Consideremos, por exemplo, a pandemia do Coronavírus. Como os grupos de maior risco para desenvolver essa doença e apresentar uma forma mais grave são idosos e pessoas com problemas de saúde, tais como:  diabetes, doenças cardiovasculares etc., em casos de isolamento vertical, somente eles ficariam isolados. Pessoas jovens e saudáveis poderiam, portanto, continuar circulando normalmente.

No caso da COVID-19, por exemplo, não se sabe ao certo se essa medida seria vantajosa, pois como os jovens são importantes vetores da doença, o número de contaminados poderia aumentar rapidamente.

No caso do isolamento horizontal, defendido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde, temos uma medida mais restritiva, pois toda a população deve ser submetida a determinações que garantam a redução da circulação de pessoas, com exceção das que atuam nas chamadas “áreas essenciais”: saúde, segurança, transporte e produção de alimentos. Essa medida apresenta-se mais eficiente na contenção de algumas doenças, já que os grupos que não são de risco podem ser grandes fontes de transmissão.