Quando vamos a uma farmácia comprar um medicamento o farmacêutico ou atendente costuma oferecer remédios de referência e genéricos. Mas, você sabe qual é a diferença entre eles?
O remédio de referência é aquele inovador, a novidade mais recente apresentada pela indústria farmacêutica, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). São os medicamentos que, geralmente, se encontram há bastante tempo no mercado e tem uma marca comercial (nome fantasia) conhecida.
Já o genérico, preferido no gosto popular, é o medicamento que possui o mesmo princípio ativo dos remédios de referência, com a mesma dose e a mesma forma farmacêutica. Eles são assegurados por testes de bioequivalência apresentados à ANVISA, e sua ação nos tratamentos médicos é a mesma dos remédios tradicionais.
Por que os genéricos são mais baratos que os de referência?
Os medicamentos genéricos são mais baratos, pois são cópias de medicamentos já conhecidos e não precisam de investimento em pesquisas para o seu desenvolvimento. Com a quebra das patentes no Brasil, as indústrias farmacêuticas não precisam realizar as pesquisas que são realizadas nos medicamentos de referência.
Como identificar pela embalagem qual é o medicamento de referência e o genérico?
O medicamento de referência é um remédio de marca, com nome comercial e usualmente com o logotipo específico. No genérico, o nome do produto sempre será o princípio ativo. A embalagem sempre traz a identificação “Medicamento Genérico – Lei 9.787/99” e uma tarja amarela com a letra G de genérico.
Qual tipo de medicamento o médico deve me prescrever?
Os médicos do setor público (SUS) são obrigados por lei a receitar o medicamento pela denominação genérica. Os profissionais do setor privado não têm essa obrigatoriedade, portanto, cabe ao paciente estar bem informado e solicitar que ele receite o medicamento pela denominação genérica. Além disso, o médico deve orientar sobre a eficácia e segurança do medicamento genérico, esclarecendo as dúvidas dos pacientes sobre a equivalência com o medicamento de referência.